A Polipectomia Endoscópica é um procedimento terapêutico comum tanto na Endoscopia como na Colonoscopia, em contexto ambulatório, consistindo na remoção de lesões – os pólipos – que se podem encontrar no interior do estômago, duodeno e raramente no esófago; bem como no interior do recto e do cólon. Após a sua remoção o(s) pólipo(s) serão enviados para análise, a efectuar por um Médico Especialista em Anatomia Patológica.
O risco de complicações importantes associadas à Polipectomia, como a hemorragia e a perfuração, é baixo, situando-se a sua incidência combinada entre 0,4 a 2% (isto é 4 em cada 1000 a 2 em cada 100 procedimentos).
A ocorrência de perfuração está descrita em 0,04 a 2,1% das polipectomias do cólon/recto (isto é 4 em cada 10000 a 2,1 em cada 100 procedimentos).
A ocorrência de hemorragia, que pode acontecer imediatamente após a Polipectomia ou de forma tardia até ao 12º – 14º dia, está descrita em 1,5 a 2% dos casos (isto é 1,5 a 2 em cada 100 procedimentos).
Caso estas complicações ocorram, a sua resolução poderá ser obtida por procedimento terapêutico efetuado durante o mesmo exame endoscópico. Em determinados casos, o tratamento da complicações poderá requerer intervenção cirúrgica e consequente internamento.